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Sobre a Revista

Ciencia y Filosofía ISSN: 2594-2204. Revista de la Sociedad de la Información y la Comunicación es un esfuerzo conjunto de investigadores y profesores de diferentes universidades. Es una revista bianual (semestral) creada para la publicación de artículos inéditos sobre ciencias sociales y humanidades. Es una revista con difusión local y regional a través de la internet; dirigida a estudiantes, docentes, investigadores y profesionales de las áreas que apliquen a las convocatorias emitidas por el Comité Editor. Por este medio se dan a conocer resultados totales y parciales de investigación.

 

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v. 13 n. 14 (2025): Contribuições do Iluminismo para a ciência e a filosofia
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132 anos após a publicação de Conflito ou Disputa das Faculdades, de Kant, as duas questões fundamentais que o filósofo de Königsberg uma vez colocou ainda estão presentes: 1. Qual é o papel da filosofia no ambiente universitário? E 2. Qual é o papel da filosofia na sociedade?
A resposta do homem iluminado, baseada no paradigma do Quadrivium (disciplinas superiores e disciplinas inferiores), foi que a função da filosofia é se tornar uma examinadora e defensora do papel crítico em um sentido transcendental (condições de possibilidade para a existência do conhecimento), isto é, analisar se as outras disciplinas e faculdades inferiores estão construindo conhecimento válido. Em outras palavras, Kant atribui à filosofia o papel de Juiz, que examina argumentos e decide o status de validade e invalidade do conhecimento.
O problema dessa resposta é que o papel de juiz do que outras ciências e a vida cotidiana estão fazendo, diz Quine, remete a uma crítica, colocando a filosofia em um nível estratosférico, o que torna o filósofo incapaz de ser versado em práticas científicas. Entretanto, essa crítica não ofusca o postulado defendido por Kant, que consiste em fazer a humanidade avançar rumo a uma sociedade cosmopolita, condizente com o progresso moral ou civilizatório, onde não haja soberania das nações, mas sim uma ciência única sob o domínio da razão eterna.
No segundo paradigma surgido no século XIX e parte do século XX, de origem positivista, baseado na divisão do trabalho entre ciências exatas e humanas, a crítica de Quine continua a aparecer neste sentido: o que justifica que a filosofia seja considerada uma prática que filtra o conhecimento?
Nesse sentido, pode-se notar que depende da posição em que a filosofia se situa em cada paradigma do conhecimento, para que assuma uma posição que a defina em relação ao resto das disciplinas, sem perceber o paradoxo da húbris (ou arrogância excessiva) que Kant já havia levantado e Giorgio Colli reiterava, que consiste em que todo conhecimento produz poder, mas quando o poder do conhecimento se autonomiza, a tendência do poder é parasitar os lugares do conhecimento, apagando as funções sociais da filosofia.
Terceiro paradigma contemporâneo da complexidade, onde há a possibilidade de inter, multi e transdisciplinaridade, os fenômenos da hubris profissional estão localizados em atitudes comportamentais representadas pelo mito da partilha do sacrifício entre Prometeu e Zeus.
É nessa nova distribuição de funções do saber que prevalecem as correntes filosóficas, que não se contentam em roer a crítica como juíza de outros saberes, como sugerem o kantismo e o hegelianismo, mas desejam ir aos miasmas do poder para ocupá-lo.
Este volume contém obras que questionam a perda da autoridade do conhecimento, a evanescência da filosofia diante de outras disciplinas.
Segundo o paradigma das ciências exatas; a função social atual da filosofia diante da transdisciplinaridade, bem como os fenômenos de arrogância no ensino, os níveis de hierarquia tecnológica e os obstáculos à inovação e à conexão com outros conhecimentos.
Trata-se de um reflexo exógeno e endógeno do legado iluminista, onde a razão promete a domesticação das primitividades por meio da descoberta de uma suposta estrutura da realidade acessível à razão em termos de sua necessidade de formação no nível da alfabetização e de sua importância na geração de conhecimento, que não é mais vertical como nos tempos de Kant ou Rousseau.

Publicado: 2025-05-02
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Promover artículos académicos de perspectiva multidisciplinaria, con periodicidad de seis meses, de acceso abierto que vinculen el conocimiento, las prácticas docentes y de investigación, atendiendo las necesidades de la Universidad Autónoma del Estado de México para validar, actualizar y estandarizar la producción investigativa y de formación académica e impulsar vocaciones científicas y humanistas  en lectores jóvenes y ciudadanos.  Recibimos contribuciones de diferentes universidades, institutos y centros de estudio de diversas partes de la región de América Latina, el arbitraje es doble ciego.